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quinta-feira, 19 de março de 2015

A Técnica da Ausência


Bom, agora que conhecemos a Lei das Energias, sabemos que o nosso campo de energia é de vital importância, pois os estímulos que são gerados nele são captados do outro lado, pelo universo, como pedidos. Então o nosso trabalho agora é cuidar desse campo, como um homem da terra cuida de sua plantação para que, na próxima estação, tenha uma colheita frutífera e saudável.

Durante o dia, recebemos alguns estímulos que são incoerentes com o que desejamos para a gente. Antes de conhecer a Lei das Energias, recebíamos os estímulos e dávamos reforço a eles, sem saber do que estávamos fazendo. Apenas seguíamos a maré, sem saber que existem consequências. Mas agora sabemos, então não podemos mais agir inconsequentemente.

É preciso aprender a contornar esse estímulos, ou, num caso onde seja impossível contorná-los, desenvolver técnicas para suprimi-los ou minimizá-los. Contornar o estímulo é muito simples, porque se percebermos que uma situação sempre gera o mesmo estímulo, podemos começar a bolar meios de evitar aquela situação. Mas há aquelas situações que são inevitáveis, e onde o estímulo delas talvez também sejam.

No nosso campo de energia, não há espaço para duas coisas ao mesmo tempo. Se recebermos algum estímulo de desgosto, de raiva, de desamor; o amor parecerá algo bem distante e inatingível. Então é com o estímulo presente que teremos que lidar.

Sempre quando um estímulo vem, o nosso "eu" tende a reforçá-lo. É natural, faz parte da gente. Por exemplo, se sentirmos raiva, o nosso eu alimentará a raiva com pensamentos ou com um reforço emocional. O mesmo acontece quando sentimos amor, quando nos apaixonamos. Isso é bom quando o estímulo é bom, mas não é bom quando o estímulo é mau, quando é um estímulo que não desejamos ter em nossa vida.

Então há uma técnica simples para lidar com o estímulo indesejável, para não reforçá-lo - a "técnica da ausência". Ela é bem simples. Quando o seu campo de energia for pego com um estímulo que você não deseja ter em sua vida, pegue o seu "eu" e leve-o embora do corpo, desapareça. Suma. O estímulo estará presente no corpo, mas o seu "eu" não estará mais ali para poder fazer algo. Neste momento, você está morto, desaparecido. Se colocarem uma placa "procura-se", terão que esperar para te encontrar, porque você só voltará mais tarde. Você poderá estar vagando por alguma floresta distante, fazendo um mergulho num lago profundo, dando um passeio nas nuvens... Qualquer lugar, menos no corpo. A única coisa que existirá será o estímulo, sem nada ou alguém no corpo ao qual ele possa se apegar. Isso enfraquece o estímulo.

Então, quando o estímulo for bom, deixe o seu "eu" brincar com ele, segurar nele, se apegar a ele, reforçá-lo. Mas quando o estímulo for mau, use a técnica da ausência. Desse jeito, cada vez mais um lado prevalecerá em relação ao outro, ficará mais forte. Assim, o lado que você escolheu reforçar começará a surgir com mais estímulos, e talvez com estímulos mais intensos. Antes, os dois lados eram reforçados, então você nunca seguia o rumo que você realmente queria. Ficava dividido entre as duas coisas. Agora isso não acontecerá mais.

Cuidando do seu campo desse jeito, a colheita será conforme você mesmo escolheu e planejou. Isso é uma lei, não há como ser diferente. É o homem quem planta, é o homem quem colhe. Deus só fica lá, registrando os pedidos.




~ * Palavras que saíram da Boca * ~
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