Um pulinho corajoso para fora da zona de conforto e o homem se depara com um mar infinito. Deus está em cada coisinha que acontece nesse mar, em cada detalhe, e isso conforta o coração do homem. O medo some. Vai embora. O homem pode ver o agir de Deus e isso é muito gostoso. Não há como explicar.
Mas o homem passa a vida inteira olhando para o mar. Sente medo da temperatura, medo de ter rochas, medo de se machucar - vários medos. Então fica na beira, vive na beira, come na beira, namora na beira, dorme na beira, morre na beira; e nunca mergulha.
Aquele que salta, ganha o mundo. A culpa não é dele, muito menos é de Deus. Ora, Deus não tem ninguém para dar. Fica ali esperando o homem a vida inteira, cansado de esperar, cheio de presentes à mão, doidinho para presentear. Ele não pode sair em busca do homem, vai contra os seus princípios de livre arbítrio e Deus é um sujeito de princípios fortes... jamais trairá a si mesmo. Então aquele que toma coragem e salta, não há como ser diferente, Deus dará tudo a ele.
Um passo... um salto... splash. Céu.
~ * Palavras que saíram da Boca * ~
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