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sábado, 30 de maio de 2015

Amar como os Anjos


Para amar como os anjos amam, a primeira coisa a ser feita é se libertar do ódio. O ódio te deixa ocupado. Faz você criticar, pensar no outro, em como vencer ele. Enquanto isso acontece, o amor poderia estar fluindo. Mas o ódio não o permite. Ele impede o fluxo.

Ódio não tem nada a ver com raiva. Sentir raiva é natural e também faz parte do amor. Os animais também sentem raiva. A raiva protege o seu amor quando o seu amor é rejeitado. A raiva também é como um anjo, quando é natural, livre do ódio.

Se o homem se liberta do ódio, então só há espaço para o amor acontecer. O amor é a natureza mais íntima do homem, o céu ensolarado. Coberto pelas nuvens do ódio, o sol pode até ficar mascarado lá no fundo, sem poder ser visto; mas continua existindo ali, esperando o céu abrir para poder lançar os seus raios de volta à terra. 

Tirar o ódio é como tirar a tampa de uma piscina. A água vai toda embora e deixa a piscina vazia. Desse vazio, o amor acontece. Desse espaço, ele começa a fluir espontâneo. Esse amor que vem do espaço reflete a luz como um cristal translúcido de rocha. A luz passa sem ser distorcida. É um amor angelical, com olhos que brilham. Tudo o que é preciso fazer é se libertar do ódio.

É por isso que as crianças amam com olhos brilhantes. O ódio ainda não se firmou. Elas ainda vão aprender com os homens a como odiar.




~ * Palavras que saíram da Boca * ~
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