O seguidor do espírito, na verdade não segue ninguém. Rendido em si mesmo, não existe aquele a quem seguir e nem aquele a quem seguiria caso houvesse.
Ele parece com as águas de um rio. As vezes elas estão mudando de direção, abrindo novos caminhos. As vezes elas permanecem nos mesmos, aprofundando-os. Mas elas estão sempre fluindo.
As águas não sentem que estão no controle. Estando imersas no rio, não sabem de onde vieram e nem por onde virão.
As águas não sentem que estão no controle. Estando imersas no rio, não sabem de onde vieram e nem por onde virão.
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É como as nuvens do céu, que não fazem ideia alguma do local que irão chover.
O sol faz a água evaporar, acumular, e se aglomerar. Então o vento as leva, com força, para distante.
Que terras molharão? Talvez nunca saberão.
Inesperadamente, chocam-se uma com outra. É assim que, de repente, começa a chover abruptamente, inundando aquela terra, espalhando o nutriente.
O sol faz a água evaporar, acumular, e se aglomerar. Então o vento as leva, com força, para distante.
Que terras molharão? Talvez nunca saberão.
Inesperadamente, chocam-se uma com outra. É assim que, de repente, começa a chover abruptamente, inundando aquela terra, espalhando o nutriente.
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O fundido no espírito é como seixos que se desprendem da montanha. No começo eles caem no chão, sem saber para onde irão. Mas então vem uma chuva e os arrasta para distante. Eles batem num obstáculo, ficam presos um instante.
Sozinhos e afastados, eles aguardam o movimento.
Então vem uma chuva bem forte e cada um deles é carregado prum rio. Finalmente, depois de longas correntes, encontram um córrego e agora não estão mais sozinhos. Muitos seixos rolaram para lá, cada um em seu próprio caminho.
Sozinhos e afastados, eles aguardam o movimento.
Então vem uma chuva bem forte e cada um deles é carregado prum rio. Finalmente, depois de longas correntes, encontram um córrego e agora não estão mais sozinhos. Muitos seixos rolaram para lá, cada um em seu próprio caminho.
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Parece também como sementes, que se desprendem da árvore e caem solitárias no chão. Sem saberem o que fazer, sem a perna e sem as mãos, não podem fazer nada, só esperar o tempo passar.
De repente, aparece um pássaro. Vindo do céu, abrindo um bico.
Assustadas, acham que serão comida... mas quando ele se aproxima, as carrega, as tira da pista. Agora estão voando.
De repente, aparece um pássaro. Vindo do céu, abrindo um bico.
Assustadas, acham que serão comida... mas quando ele se aproxima, as carrega, as tira da pista. Agora estão voando.
Caminhando pelos céus, sabem que logo, logo irão cair. Têm fé, pois nasceram para ser árvores, sabem que é necessário cair para depois poderem subir.
A qualquer momento, o pássaro as largará. Em queda livre baterão com força no chão.
As sobreviventes da queda, num grande impacto, cavarão um buraco.
É ali que a casca, determinada e preparada, entregue e aberta, se romperá.
A qualquer momento, o pássaro as largará. Em queda livre baterão com força no chão.
As sobreviventes da queda, num grande impacto, cavarão um buraco.
É ali que a casca, determinada e preparada, entregue e aberta, se romperá.
O espírito é como... hum... ah, ele é. Sei lá.
~ * Palavras que saíram da Boca * ~
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