O Mago usa a Energia Luz
E então ele prepara suas notas.
Tudo o que tinha escrito até agora, ficara para trás. Sua magia não tinha
funcionado, algo tinha dado errado. Sua próxima magia teria que ser melhor do que
essa.
Ele pega seus rabiscos do livro, e joga
fora. Ele não sabe por onde começar, perdeu seu eixo, perdeu seu norte. Mas o
mago sabe que não existem passos em falso em seu caminho, então ele apenas
aguarda o passar do vento.
Ele ia jogar seus antigos rabiscos ao vento, só para ter certeza de que tinha se livrado deles, então jogou pela janela da sala secreta, pois foi lá onde ele tinha criado grande parte dos seus rabiscos.
Ele ia jogar seus antigos rabiscos ao vento, só para ter certeza de que tinha se livrado deles, então jogou pela janela da sala secreta, pois foi lá onde ele tinha criado grande parte dos seus rabiscos.
Para baixar os rabiscos do mago: http://www.4shared.com/office/t1VCrsZT/rabiscos_antigos_do_mago.html?
Ele observa pela janela, as borboletas
estão dançando, elas dançam de dois em dois, como se estivessem namorando. O mago
sente saudades, há tempos que ele não namora. Vivendo apenas para propagar a
magia, ele se sente cansado. Ele quer descansar num lugar onde isso não seja
preciso, onde a magia ocorra naturalmente. Isso já o fez trabalhar demais.
Ele senta na cadeira, e volta o olhar para o seu quarto. Está
tudo tão quieto, e isso é lindo, mas ele se sente insatisfeito. Parece que
algum brilho está faltando em sua vida. Há tanta gente a sua volta, ele tem um
castelo, tem admiradores, tem amigos. Mesmo com tudo isso, um buraco estava
sendo aberto dentro de seu peito.
O
mago mergulha então em reflexão - se aquele buraco estava se abrindo dentro dele, era porque algo estava por
vir, porque a vida na magia não erra.
É como intuição.
Quando a lagarta vai finalmente virar uma
borboletinha, ela começa a criar o casulo. Como se houvesse alguma coisa
movendo ela. Ela não sabe o que está fazendo, mas aquilo que a move sabe que a
tornará uma borboleta.
Essa mesma coisa que move a natureza, move também os
seres humanos, mas somos um pouco mais complexos, porque nós podemos sentir
isso, podemos viver aquilo, temos consciência de que estamos vivos.
Então nossos processos serão
inevitavelmente mais complexos, porque nascemos auto-conscientes de que
existimos. Podemos então questionar a nossa realidade.
Há uma beleza enorme nessa complexidade,
pois ela é misteriosa, e assim como faz cada lagarta virar borboleta, ela
trabalhará também para que cada ser humano se torne a sua essência. Que ela já é. A magia da vida, a essência da vida.
Nossa
natureza é luz, ela caminhará sempre, sempre, sempre – inevitavelmente, nessa
direção. Não importa para onde esteja indo, mesmo que para o erro.
Como somos auto-conscientes de que estamos
vivos, podemos cair no erro de achar que somos apenas um acidente. Que nada
acontece por nada, que as coisas simplesmente acontecem, e que se não moldarmos
o rumo dessas coisas, estaremos fritos, pois não estaremos saindo do lugar.
Um mago é alguém que foi além da
auto-consciência de sua existência pessoal, e passou a investigar a sua ligação
com o universo total. Foi a fundo em seus sentimentos, em seus pensamentos, em
seus atos, até que chegou ao ponto de observar de onde isso tudo está vindo enquanto está vindo. O Plano de Fundo. Aquele plano que abriga todas as coisas.
Então o mago começa a viver como a lagarta
que está prestes a virar uma borboleta. Ela se movimenta, e começa a criar o seu casulo, sem saber o que é aquilo que ela estará criando. O mago
sente a vida colocando a energia em seu ser; ele observa a vida trocando peças,
colocando amor aqui, colocando raiva ali, um pouco de dor aqui, um pouco de
ação ali. Ele observa que agora ele conversa um assunto com um, fala de outra
coisa com outro. Recebe pistas. As vezes se sente feminino conversando com alguém, masculino
conversando com outro, parece não haver sexo. As vezes varia com a mesma pessoa. O mago começa a ver
que alguma coisa está acontecendo a ele e que ele está apenas observando o acontecer dessa coisa.
As coisas estão caminhando sem a sua ação
pessoal, e ele não sabe exatamente para onde elas estão indo, mas assim como a lagarta que
não sabe o que é fazer o casulo, o casulo aparece pronto no final de sua
atividade.
Existe algo desperto que move a
lagarta, algo que apenas não é auto-consciente de sua existência pessoal, mas
que está sempre presente. Nos seres da terra, isso também existe, mas não atua
por si mesmo, pois exercemos controle sobre isso. Então ele está presente, mas
os seres da terra não estão presentes nele. Estão caçando aqui, e ali. Mas eles
caçam ele, aquilo que já está sempre presente, como se pudessem encontrá-lo em algum lugar, que não em si mesmos. Então eles caem no erro de moldar a energia luz, que é a fonte de tudo, a origem da vida. Mas a energia luz quando é moldada, ela se torna energia da terra, e uma vez assim, elas perdem total conexão, deixando de serem a mesma coisa. Se tornam coisas separadas. Agora existe a energia da terra que é produzida a partir da energia luz, mas que não é a energia luz. Porque a energia luz é tudo que existe, mesmo a energia da terra.
Quando a energia luz entra em atividade por si só, o ser da terra se torna um mago. Ele estará sempre caminhando para ali, mesmo que por meios distintos, porque aquilo é a sua completude. Enquanto não existe a completude em si, o ser estará sempre buscando estar completo. E nisso reside o erro, porque ele é a completude inalterada.
Então uma falta pode ser sentida. E por ser sentida, se busca a sua solução. Mas a solução da falta é ela mesma, então só poderá ser encontrada nela.
Então o ser se vira pra dentro, da um mergulho dentro de sua própria natureza. Inevitavelmente se torna ela. Mais cedo, ou mais tarde, porque o mergulho já se iniciou.
Então o ser se vira pra dentro, da um mergulho dentro de sua própria natureza. Inevitavelmente se torna ela. Mais cedo, ou mais tarde, porque o mergulho já se iniciou.
Mas enquanto os seres da terra estiverem buscando a sua completude, que não realmente na origem do erro de estarem moldando a energia original, estão ficando um pouco atrasados, porque estão perdendo o trem - aquele trem que está passando agora mesmo, enquanto eles estão procurando a solução na moldura.
Quando o olhar do ser da terra se volta para a origem do erro - que é a sua busca de solução, fora da sua conexão com a atividade de buscar a solução -, o erro começa a ser solucionado, porque a sua solução vêm.
Quando o olhar do ser da terra se volta para a origem do erro - que é a sua busca de solução, fora da sua conexão com a atividade de buscar a solução -, o erro começa a ser solucionado, porque a sua solução vêm.
O mago é quem se tornou a solução, então ele sente a busca, mesmo que não necessariamente estando ela dentro dele, mas que de certa forma também está sim, porque é do que ele é que tudo vem. É como se ele sentisse o puxão da busca. Porque a busca está surgindo do puxão daquilo que ele já é. Mas só que o mago já não está no erro de estar separado da busca, porque essa foi a sua solução. A busca se dá a partir dele, então suga a sua atenção.
Como o mago está no plano de fundo da busca, sua magia de luz intuitiva lhe da o poder certo para retornar àquele ponto. Ele sabe intuitivamente exatamente onde se encontra aquele ponto, porque aquilo vem dele. Porque ele é aquilo.
Então o mago começa a soltar magias, começa a soltar frases estranhas, mas muito bem colocadas. Como se houvesse uma inteligência anormal controlando ele, como se ele falasse de algum lugar que não é exatamente a terra em que estamos.
E quanto mais se escuta essas palavras, mais se sentem os pontos de onde ela também está surgindo, e essa é a solução. A descoberta desses pontos que estão moldando a energia luz. O mago não faz nada, é a sua intuição que faz. Pois o efeito desse moldamento, vem diretamente dele, que é aquilo que os seres da terra já são.
É como se o mago estivesse dentro dos seres da terra. Então ele é despertado pela magia intuitiva dos próprios seres, que é aquilo que ele é, mas que está em tudo. Então ele solta a magia que você precisa para se tornar a magia que ele já é, que você é - sem a moldura -, porque ele é aquele lugar de onde a busca por solução vem. O lugar onde qualquer coisa vem.
Como o mago está no plano de fundo da busca, sua magia de luz intuitiva lhe da o poder certo para retornar àquele ponto. Ele sabe intuitivamente exatamente onde se encontra aquele ponto, porque aquilo vem dele. Porque ele é aquilo.
Então o mago começa a soltar magias, começa a soltar frases estranhas, mas muito bem colocadas. Como se houvesse uma inteligência anormal controlando ele, como se ele falasse de algum lugar que não é exatamente a terra em que estamos.
E quanto mais se escuta essas palavras, mais se sentem os pontos de onde ela também está surgindo, e essa é a solução. A descoberta desses pontos que estão moldando a energia luz. O mago não faz nada, é a sua intuição que faz. Pois o efeito desse moldamento, vem diretamente dele, que é aquilo que os seres da terra já são.
É como se o mago estivesse dentro dos seres da terra. Então ele é despertado pela magia intuitiva dos próprios seres, que é aquilo que ele é, mas que está em tudo. Então ele solta a magia que você precisa para se tornar a magia que ele já é, que você é - sem a moldura -, porque ele é aquele lugar de onde a busca por solução vem. O lugar onde qualquer coisa vem.
A magia do mago só será necessária enquanto a magia não estiver em todo lugar, porque quando ela estiver, ela estará sendo tudo. Mas a magia do mago só fará efeito, em quem estiver buscando a solução dentro da própria busca por solução, porque é aquele o lugar de onde todas as coisas vem, que é o que mago se tornou.
Se a pessoa não estiver buscando ele nele, estará sugando a vida que o mago é, e o mago perceberá isso, porque o puxão vem dele. Então o mago sente. Ele sabe a origem do erro, porque está dentro dele todas as coisas, que é de onde o erro vem também. O puxão simplesmente acontece nele, sugando sua energia. Mas o puxão acontece com todos. O mago está apenas sensível a isso, porque está no plano de fundo, que abrange tudo.
Como ele está no plano de fundo, o mago tem uma energia maior, ele pode te aquecer enquanto você ainda não está plenamente lá. Mas, estando com o mago, você poderá perceber melhor de onde vem aquela mesma energia em você, porque além dela estar em você, ela está numa proporção maior nele, porque ele já está no espaço dela. No plano de fundo das coisas. Esse plano abrange um espectro maior de energia. De energia pura, natural, inalterada, completa. Abrange todo o espaço. E ela é sentida por você, porque também está em você. Está apenas mais vivo nele. É como se fosse um reconhecimento de algo que você já é, ou tem.
Então você pode chegar perto do mago, e acelerar o seu processo de se tornar também a magia. Porque a magia é aquilo que tudo é. Que é o mago, e que também é você, o buscador. Você a reconhece com mais facilidade. Você se dissolve nela, porque o mago já está dissolvido. É como se ele se tornasse um atalho para o reconhecimento dele mesmo em você. Mas você tem que estar atrás da totalidade! Isso é um ponto muito específico, e essencial, porque se não a vida será sugada, ao invés de ser preenchida totalmente. E será sugada de ambos, porque ambos são tudo. Um está consciente disso apenas, e o outro não. Mas ambos já são a fonte. A fonte da vida, de onde surgem todas as coisas.
A própria luz, que a lagarta também é. Desperta e presente.
Como ele está no plano de fundo, o mago tem uma energia maior, ele pode te aquecer enquanto você ainda não está plenamente lá. Mas, estando com o mago, você poderá perceber melhor de onde vem aquela mesma energia em você, porque além dela estar em você, ela está numa proporção maior nele, porque ele já está no espaço dela. No plano de fundo das coisas. Esse plano abrange um espectro maior de energia. De energia pura, natural, inalterada, completa. Abrange todo o espaço. E ela é sentida por você, porque também está em você. Está apenas mais vivo nele. É como se fosse um reconhecimento de algo que você já é, ou tem.
Então você pode chegar perto do mago, e acelerar o seu processo de se tornar também a magia. Porque a magia é aquilo que tudo é. Que é o mago, e que também é você, o buscador. Você a reconhece com mais facilidade. Você se dissolve nela, porque o mago já está dissolvido. É como se ele se tornasse um atalho para o reconhecimento dele mesmo em você. Mas você tem que estar atrás da totalidade! Isso é um ponto muito específico, e essencial, porque se não a vida será sugada, ao invés de ser preenchida totalmente. E será sugada de ambos, porque ambos são tudo. Um está consciente disso apenas, e o outro não. Mas ambos já são a fonte. A fonte da vida, de onde surgem todas as coisas.
A própria luz, que a lagarta também é. Desperta e presente.
~* Palavras que saem da Boca