Desde que o broto se tornara um botão, ele ficava olhando para as flores já abertas, desejando também se tornar uma flor. Mas ele não sabia o que fazer. Ele estava ali, fechado, e não sabia com que força, e nem como, poderia abrir sua pétalas. Mesmo assim, ele continuava observando e desejando.
As flores já abertas atraíam abelhas, que volta e meia vinham, paravam, davam atenção à flor e iam embora, ficando ambas satisfeitas.
As flores soltavam um perfume maravilhoso, que atraía atenção dos animais, e até dos pássaros. Mesmo os seres humanos se aproximavam das flores, contemplando-as, fazendo carinho, e aproximando suas narinas para cheirá-las. Aquele botão observava atento; as flores ficavam muito felizes com cada atenção recebida.
O botão também desejava aquilo. Como estava fechado, não atraía atenção de ninguém. Ninguém chegava perto, ninguém olhava para ele, era horrível. Ele passava uma tormenta em observar as flores cheias de vida, companhia e alegria; enquanto ele ficava ali, sozinho, se sentindo abandonado.
Com o tempo, o seu desejo de virar a flor foi ficando mais forte. Cada vez mais forte, e mais forte, a ponto de começar a deixá-lo agitado e impaciente. Ele precisava viver, ele queria muito viver. Já não conseguia se conter.
Então, dentro dele, veio um impulso, muito forte: "eu vou me abrir. Esperei, esperei e nada aconteceu. Eu vou fazer isso eu mesmo, com toda a minha vontade".
Então o botão começou a tentar se abrir. Não sabia como, com que força, mas começou a tentar assim mesmo. Tentou esticar a primeira pétala, mas não conseguia, era inútil.
Ele continuava observando as outras flores e isso crescia ainda mais seu desejo. Ele não ia desistir, ia se tornar uma flor a qualquer custo.
Enquanto tentava, uma abelha, acidentalmente, pousou em cima do botão fechado. Ele sentiu as patas da abelha tocando suas pétalas pelo lado externo, e teve uma sensação estranha. Ele sentiu como seria a sensação de ter a abelha tocando seu interior, tipo uma intuição. Era algo magnífico. Ele teve uma pequena amostra.
Isso fez surgiu no botão uma força estranha, automática. A primeira pétala começou então a se abrir.
Quando isso foi acontecendo, o sol, que estava coberto pelas folhas da árvore, atravessou por um feixe e tocou o lado interno de sua primeira pétala. Nossa, foi de outro mundo. Foi uma sensação tão gostosa, como ele nunca houvera sentido.
Então, inesperadamente, sem nenhum esforço, suas pétalas começaram a abrir, todas elas. Ele não estava fazendo nada, ela estava abrindo sozinha... Era um milagre.
Quando ela tinha se aberto por inteiro, o sol entrou de vez, preenchendo de calor todo o seu interior que por muito tempo houvera ficado escondido. Ele nunca tinha se sentido tão bem na vida.
Foi aí que uma abelha veio, e a polinizou pela primeira vez. Meu deus, ele sentiu! Era uma flor. Estava vivendo como uma flor. Se sentia realizado.
Então ele, agora flor, viu um ser humano chegando perto. Haviam muitas flores à volta, podia ser qualquer uma. O ser humano veio chegando perto, cada vez mais perto. Sim, era ela, a escolhida! O ser humano estava vindo em direção a ela.
O ser humano se aproximou, tocou suas pétalas com carinho algumas vezes, depois aproximou o rosto e deu uma longa cheirada na flor. A flor se sentiu no céu. Não havia explicação para aquela sensação.
As flores já abertas atraíam abelhas, que volta e meia vinham, paravam, davam atenção à flor e iam embora, ficando ambas satisfeitas.
As flores soltavam um perfume maravilhoso, que atraía atenção dos animais, e até dos pássaros. Mesmo os seres humanos se aproximavam das flores, contemplando-as, fazendo carinho, e aproximando suas narinas para cheirá-las. Aquele botão observava atento; as flores ficavam muito felizes com cada atenção recebida.
O botão também desejava aquilo. Como estava fechado, não atraía atenção de ninguém. Ninguém chegava perto, ninguém olhava para ele, era horrível. Ele passava uma tormenta em observar as flores cheias de vida, companhia e alegria; enquanto ele ficava ali, sozinho, se sentindo abandonado.
Com o tempo, o seu desejo de virar a flor foi ficando mais forte. Cada vez mais forte, e mais forte, a ponto de começar a deixá-lo agitado e impaciente. Ele precisava viver, ele queria muito viver. Já não conseguia se conter.
Então, dentro dele, veio um impulso, muito forte: "eu vou me abrir. Esperei, esperei e nada aconteceu. Eu vou fazer isso eu mesmo, com toda a minha vontade".
Então o botão começou a tentar se abrir. Não sabia como, com que força, mas começou a tentar assim mesmo. Tentou esticar a primeira pétala, mas não conseguia, era inútil.
Ele continuava observando as outras flores e isso crescia ainda mais seu desejo. Ele não ia desistir, ia se tornar uma flor a qualquer custo.
Enquanto tentava, uma abelha, acidentalmente, pousou em cima do botão fechado. Ele sentiu as patas da abelha tocando suas pétalas pelo lado externo, e teve uma sensação estranha. Ele sentiu como seria a sensação de ter a abelha tocando seu interior, tipo uma intuição. Era algo magnífico. Ele teve uma pequena amostra.
Isso fez surgiu no botão uma força estranha, automática. A primeira pétala começou então a se abrir.
Quando isso foi acontecendo, o sol, que estava coberto pelas folhas da árvore, atravessou por um feixe e tocou o lado interno de sua primeira pétala. Nossa, foi de outro mundo. Foi uma sensação tão gostosa, como ele nunca houvera sentido.
Então, inesperadamente, sem nenhum esforço, suas pétalas começaram a abrir, todas elas. Ele não estava fazendo nada, ela estava abrindo sozinha... Era um milagre.
Quando ela tinha se aberto por inteiro, o sol entrou de vez, preenchendo de calor todo o seu interior que por muito tempo houvera ficado escondido. Ele nunca tinha se sentido tão bem na vida.
Foi aí que uma abelha veio, e a polinizou pela primeira vez. Meu deus, ele sentiu! Era uma flor. Estava vivendo como uma flor. Se sentia realizado.
Então ele, agora flor, viu um ser humano chegando perto. Haviam muitas flores à volta, podia ser qualquer uma. O ser humano veio chegando perto, cada vez mais perto. Sim, era ela, a escolhida! O ser humano estava vindo em direção a ela.
O ser humano se aproximou, tocou suas pétalas com carinho algumas vezes, depois aproximou o rosto e deu uma longa cheirada na flor. A flor se sentiu no céu. Não havia explicação para aquela sensação.
~ * Palavras que saíram da Boca * ~
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