Iluminação. Ilumina-ação. Ação que ilumina, a arte de iluminar.
Iluminação não é estática, não é uma pausa, é uma ação. Iluminação não é passado, tão pouco futuro, iluminação é um verbo.
Iluminação não é pacificação; é mais como guerra, revolução.
Iluminação não é permanecer calado, sendo o observado; é abrir a boca, fazer o estrago.
Iluminação não é permanecer calado, sendo o observado; é abrir a boca, fazer o estrago.
A onda é como um presente, uma banca de diversão. Acalma os surfistas, desejosos, e amacia o corpo dos banhistas.
A onda é um agrado. Mas o tsunami, o tsunami não... o tsunami é a onda mestra, o tsunami é iluminado.
Um tsunami não é agrado, um tsunami é avassalador. Chega sem aviso, surpreendendo com perigo. Ninguém fica no caminho, não há como escapar. A iluminação é uma revolta, a revolta das ondas do mar.
O iluminado, não faz carinho. Ele desperta, remove o ninho.
O iluminado, é perigoso. Quando ele chega, acaba o gozo.
O iluminado, é afiado. Nada se esconde, está armado.
Deve-se ter um grande alerta quando o iluminado se revela. A paz acabou, é o fim do mundo.
Aquele que construiu na mentira, começa a perder a cabeça, o iluminado o tira da mesa.
O iluminado atravessa as paredes, enxerga no escuro, destrói o muro e enxerga o impuro.
O iluminado é o maior perigo que já existiu.
Quando o iluminado chega:
O rei, perde o cargo e se desespera. O professor, perde o emprego e entra em alerta. O policial, perde a autoridade e se entrega. O ladrão, é solto e se converte. O psiquiatra, perde a utilidade. O psicólogo, carece de sentido. O iluminado não é abrigo, o iluminado é o mundo perdido.
O rei, perde o cargo e se desespera. O professor, perde o emprego e entra em alerta. O policial, perde a autoridade e se entrega. O ladrão, é solto e se converte. O psiquiatra, perde a utilidade. O psicólogo, carece de sentido. O iluminado não é abrigo, o iluminado é o mundo perdido.
O filho, se torna o pai. O pai, perde seu filho. A mãe não tem mais poder de fala; o filho se torna um rebelde, ele sabe do que fala.
A guerra começa no lar. O filho alerta a família. A família é o erro, construída na mentira. O pai teme que a esposa escute o filho, porque se escutar, a esposa ganha liberdade e o pai perde a autoridade.
O irmão que entendeu, da família também se desprendeu. O irmão virou o pai. O pai perde a cabeça; perdeu os filhos, esposa... sobrou os bens, vazio, sem ninguém. O pai sofre porque não escuta; perde de ganhar e a ganha de perder.
Quem resiste, sofre a peste.
Num mundo de erro, o acerto é loucura.
No reino do problema, a solução é o perigo.
O acerto, inutiliza o erro.
A solução, expõe o problema.
Se o erro é uma centena e a solução é uma só; a centena se desespera, a solução é o fim dela.
~ * Palavras que saíram da Boca * ~
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