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sábado, 11 de julho de 2015

Barreira Mágica


O amor que você dá cria em você mesmo uma barreira de proteção. É uma barreira mágica, invisível. Ela fica no seu campo de energia, ao redor. É um campo de força.

O mal se aproxima, mas não consegue penetrar. Ele rebate e volta para o ar. Então você fica dentro do campo, sendo alimentado por uma energia calorosa. É o amor.




~ * Palavras que saíram da Boca * ~
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sexta-feira, 10 de julho de 2015

Vamos, escreve!


- Vamos, menino! - ela deu uma tapinha leve na nuca dele. - Está esperando o quê? Escreve...

Ele estava doido para parar. Já havia dois anos que aquela maluca ficava apitando no ouvido dele, todos os dias, quase que sem parar. O menino nem namorava mais, obedecendo as ordens daquela menina despirocada. Às vezes, ele até achava que ela pensava grande demais. Parecia muito ambiciosa...

- E quando é que você vai me dar um descanso? - ele perguntou.

- Menino - ela disse -, eu vou te dar muito mais do que você é capaz de imaginar... você não faz nem ideia! Mas, antes disso, eu preciso que você faça esse trabalho por mim...

- E por que você me escolheu?

- Eu não te escolhi não, menino... você foi a minha única esperança. Antes de você, eu buzinei no ouvido de umas quinhentas garotas e uns quinhentos meninos... nenhum deles me ouviu. São todos surdos! Eu falei várias vezes... até gritei! Eu não podia aparecer, de jeito nenhum. Conheço a mente de cada um. Se o fizesse, iriam parar num hospício logo depois...

- Então só me sobrou você - ela prosseguiu. - Você me ouviu desde o início, então percebi que você seria a minha porta. Agora já estamos aqui. Começamos, então, não podemos mais parar... vamos! Escreve!

- E por que você quer fazer isso?

- Menino, eu tô cansada!! - ela bateu as mãos nas pernas, meio irritada. - Esse mundo tá doido, virou de ponta cabeça. Fiz vocês para ganhar o maior amor que eu podia ganhar, porque os animais são meio burros. São lindos, fofos... tudo bem.... Mas não posso negar que são burros. Eu dou tchau, e eles ficam me olhando que nem uns bestas. Só faltam babar. Eles não podem me desenhar, não podem me cantar, não podem me pintar... eu quero isso!!! Eu quero amor, bebê, amor... muito amor! Muito carinho! Quero ser amada por cada menininha e cada menininho. Quero acordar com eles, em cima da cama, debaixo do lençol. Dormir juntinho... Eu gosto de amor! Esse era o propósito. Mas a coisa virou ao contrário. Então preciso de você...

- Hum...

- Vamos, menino - ela deu outra tapinha leve na cabeça dele. - Escreve...




~ * Palavras que saíram da Boca * ~
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Trabalhando Com o Espírito


Se você estiver usando o espírito para trabalhar - e é o espírito quem faz a magia -, tem que entender que você se torna a mercê dele. Você se torna um dependente. Isso não é ruim como pode soar ser falando assim. Estar nas mãos do espírito é uma grande benção. O espírito faz coisas que o homem não consegue fazer se tentar. E é por isso que as coisas que Ele faz tem um toque "diferenciado", um toque de magia.

Às vezes, Ele te dará uma chuva gigantesca. Outras vezes, Ele abrirá o tempo e não haverá chuva alguma. Você deve aprender a respeitá-lo, assim como toda a natureza está fazendo. Respeitar as Suas vontades. Desse jeito, você se harmoniza cada vez mais com Ele e Ele começa a te dar mais. Vocês entram em uma mesma sintonia. Ganham intimidade.

Ele está sempre trabalhando, mesmo quando não te dá as ferramentas. Ele tem o tempo dele de fazer as coisas. E é por isso que tudo se encaixa com perfeição e a coisa funciona. Ele usa de toda a natureza.

Trabalhando com o espírito, o homem é o servo. É o espírito quem é o Senhor. É Ele quem dá as ordens.




~ * Palavras que saíram da Boca * ~
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Um Passeio Inteligente


- Vem cá - o mago chamou o menino.

O menino estava um pouco perturbado, atarefado. Parecia não haver tempo para concluir todas as tarefas. Cada vez aparecia uma coisa nova, e tudo começava a subir pelo seu pescoço, como se estivessem sufocando-o. Às vezes, dava uma vontade danada de jogar tudo para o alto e abandonar tudo de uma só vez. Mas sabia que isso era tolice. Não podia fazer isso.

- Aonde vamos? - ele perguntou ao mago.

- Vamos dar um passeio - o mago respondeu. - Vou te mostrar por que motivo os homens sofrem.

O menino ficou curioso. Óbvio que queria saber disso. Não podia negar que também sofria. Encontrar paz estava sendo algo muito difícil.

Eles saíram caminhando pelas ruas da cidade e chegaram até um terreno baldio, onde tinha um pequeno lago. Era um parque antigo, mas que por algum motivo, agora estava todo abandonado. E parecia que havia séculos que estava assim. Estava um caos total! As árvores cruzavam os galhos umas às outras, e o gramado estava enorme, invadindo o concreto e os bancos que abriam um caminho largo contornando todo o lago. O verde estava fora do comum, tomando conta de tudo. Os mosquitos sobrevoavam por todo o lugar.

O mago levou o menino até o local mais caótico de todos. Tinha um banco ali. Os dois se sentarem nele. Pareciam estar dentro de uma floresta de tão densa que estava a vegetação. Eles deram um tempo ali, em silêncio.

O menino começou a notar uma estranha alegria brotando por dentro. Uma alegria muito calma, quase um silêncio. Era algo harmonioso. Uma paz.

- O que é isso? - ele perguntou, estranhando aquela sensação que parecia não ter direcionamento algum.

O mago riu.

- Tem algum motivo para você estar sentindo isso? - perguntou ao menino.

- Não - ele respondeu. - Nenhum...

- Errado - o mago discordou. - Tem todo o motivo. Você está sentindo a alegria das plantas, das árvores e dos animais que vivem aqui. Todos eles estão felizes, porque puderam crescer. As árvores podem tocar umas às outras, podem oferecer caminho às formigas, e também oferecer abrigo aos animais que precisam delas. A densidade do gramado ajuda os predadores a encontrarem as suas caças. São sua camuflagem. Tudo está funcionando em ordem aqui. Cada parte tem a sua função. Está todo mundo feliz.

- Você é parte disso, por mais que não saiba ser. Se as árvores estão felizes, você fica feliz também. Se elas ficam tristes, você também fica triste. É um só espírito, apesar de haverem várias ramificações dele. Você é parte disso.

- Como você perdeu o contato com a natureza - ele continuou -, porque fica o tempo inteiro na cidade; perdeu também essa percepção. Você acabou esquecendo. Acontece com a maioria dos homens que vivem lá - ele apontou. - E é por isso que todos eles ficam meio loucos. Perdidos de si mesmos. Perdendo a paz.

O menino ficou um pouco confuso.

O mago abriu a mochila que tinha levado consigo e tirou de lá uma serra elétrica. O menino tomou um susto na hora, ficou morrendo de medo. Estava no meio do mato com um homem que falava coisas doidas, distante de qualquer outra pessoa normal. E o homem estava tirando da mochila uma serra elétrica? Por Deus! O que ele estava querendo fazer?

- O que é isso?! - perguntou com a voz trêmula.

O mago riu de novo.

- Calma, menino... só quero te mostrar uma coisa...

O mago ligou a serra e começou a cortar o mato. Cortou os gravetos que estavam no meio do caminho, e também os braços das árvores que as ligavam uma às outras. Os animais começaram a correr assustados, e os mosquitos se afastaram na mesma hora. O menino começou a sentir uma dor no peito. Um pavor intenso

O mago deixou o gramado todo ralinho, parecendo um piso de chão. Quando encerrou a tarefa, os dois se sentaram de volta no mesmo banco de antes. A única diferença era que agora podiam enxergar todo o espaço ao redor. Não havia mais aquele gramado denso. 

Depois de algum tempo assim, o menino sentiu uma tristeza imensa. As lágrimas começaram a vir aos olhos. Ele queria chorar.

- Você está sentindo? - o mago perguntou.

- Sim... está triste... tudo triste... Para mago... para com isso...

- Exatamente - o mago confirmou. - Você agride a natureza, a natureza agride você; porque é uma coisa só. Você não está separado dela. Então, ao agredi-la, está agredindo você mesmo. Se ela fica triste, você também fica triste. Se você a faz sentir medo, você também sente medo. Se ela sofre, você também sofre. O único modo de você encontrar a felicidade, é começando a entender isso.




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quinta-feira, 9 de julho de 2015

Dois loucos na floresta




- AFF! Você expôs a gente, seu imbecil!! Agora a gente vai ter que brigar com os ignorantes... eles vão começar a falar um monte de coisa...

- E você queria que eu fizesse o quê, sua maluca? Eu não controlo, foi você mesma quem me ensinou isso...

- Eu sei... mas... ahh, sei lá, você podia ter ficado quieto... ou feito qualquer outra coisa...

- Relaxa... a gente vai se divertir juntos, você vai ver...

- Hum... - ela pensou por um tempo. Estava doida para soltar mais alguns desaforos, mas sabia que não iria resultar em nada. Foi ela mesma quem tinha ensinado aquelas coisas ao menino, então ele estava fazendo apenas o que ela disse para ele fazer. Isso quer dizer que ela estava tentando brigar contra o seu próprio ensinamento. - Está bem, está bem... - ela suspirou. - Eu espero que você esteja mesmo certo. Mas fique logo sabendo que eu vou decapitar a cabeça de qualquer uma que tentar roubar você de mim... ouviu bem?

Ele riu. Até parece que ele iria querer deixá-la depois de tudo o que ela já havia feito por ele. Tudo bem que ele era idiota, mas chegar a esse ponto já era idiotice demais. Ninguém podia ser tão idiota assim. Ou será que podia?



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Liberdade


Você só será totalmente livre quando tiver plena certeza de que está fazendo o bem. Quando as suas ações se harmonizarem com as ações do universo e você poder ver isso através de sua própria experiência, e não pelas palavras de um livro antigo que te diz como você deve ser. Ou seja, você só será totalmente livre quando as suas vontades forem realmente as vontades de Deus. Então você levanta um braço, e o universo levanta junto. Você se tornou um amigo da vida. Vocês começam a brincar.

É aí que você sente total liberdade para ser quem você é. Se você quiser gritar, você grita. Se você quiser xingar, você xinga. Você nunca fará o mal, porque seu coração está alegre, vibrando o bem. Não há culpa, não há remorso. É isso o que é a liberdade. É agir sem sombra.




~ * Palavras que saíram da Boca * ~
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Calor Interno


Se você buscar cultivar um calor dentro de você, inevitavelmente, esse calor começará a tomar forma e ser compartilhado. Não importa qual seja o meio, algum jeito ele vai encontrar. Ele tem inteligência própria. Então você poderá abraçar metade do mundo com ele.

O mais comum é as pessoas se preocuparem com bobagens, e esquecerem do mais fundamental: que é a casa, o lar pessoal, o fogo interno, o calor. Se você coloca brasa lá dentro, ele acende uma fogueira. Então a magia acontece.




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A Porta do Mundo Mágico


Ao procurar pelo silêncio, ao tentar ouvi-lo, um acidente acontece. Sua respiração vem à consciência, mesmo que por breves momentos. Essa é a porta. A respiração, a consciência, o silêncio - é tudo uma coisa só. Sabendo disso, você não precisa mais de um guia. Basta entrar pela porta. E insistir até conseguir.

O mago está dentro da porta, dentro do silêncio, consciente da respiração sem fazer esforço algum. A respiração, o silêncio, a consciência - acontece ao mago naturalmente. É a partir desse lugar que o mago começa a fazer magia. Ele está no mundo dela.

O aprendiz de feiticeiro ainda não vive no mundo mágico, e é por isso que ele tem apenas vislumbres da magia. Ele deve transitar de um mundo a outro, se quiser fazer magia e se tornar um mago também. Ele precisa bater na porta. Bater até ela se abrir. É assim que acontece. Foi isso o que o mago fez.

O aprendiz de feiticeiro é aquele que faz o esforço, batendo e batendo, sem parar. Hora a hora, minuto a minuto, dia a dia; está lá ele, batendo na porta. Ele não desiste. Ele é um buscador do vislumbre, um buscador da magia. Chega a um momento em que o vislumbre se torna familiar ao aprendiz. Nesse estágio, é o vislumbre quem começa a buscar o aprendiz, e não inverso, como era antes. É aí que o aprendiz vira um mago. É ai que ele começa a fazer a magia.

A magia é espontânea. O mago não vai atrás dela, é ela quem vai atrás do mago. O mago apenas está em seu mundo, com a porta aberta. Tudo o que é preciso fazer para se tornar um mago é entrar pela porta.


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"Tinha um rapaz do campo, que trabalhava e trabalhava, todos os dias. O que era interessante era que nada do que o homem fazia lhe traria um beneficio; tipo dinheiro, casas, roupas ou coisas do tipo.

Um dia, um rapaz que sempre passava por perto dali, ficou redondamente curioso. Ele foi até o homem, fez um gesto educado, se aproximou, e perguntou:

- Meu senhor, por que motivo você continua com esse trabalho? Por acaso você ainda não percebeu que ele não te dará dinheiro?

O homem, gentilmente, respondeu ao rapaz:

- Amigo, você trabalha para ganhar dinheiro porque tem uma família. Então, para você, ter dinheiro é importante. Eu sou um homem solitário. Não tenho família, não tenho ninguém. Ninguém me conhece, ninguém me compreende, ninguém sabe quem eu sou. Eu trabalho para ganhar irmãos."




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quarta-feira, 8 de julho de 2015

O Silêncio


Cultive sempre um silêncio, não o perca de vista. Mantenha ele ao fundo, por trás de tudo. O silêncio faz magia. Poucos o percebem, e por isso poucos aprendem a fazê-la. Ele tem mais som que o barulho, conta mais que as palavras, e te abre a um mundo bem maior. Ele te mostra a verdade, mesmo aquelas que as pessoas não estão contando. Mesmo aquelas que as pessoas não revelam. Ele vê além da carne. Ele te leva ao mundo do além.



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Me Solte!



- Ei, pare! Volte aqui!

- Me solte, sua destrambelhada...

- Não, dessa vez você vai ficar - obrigou ela. - Tô cansada de você. Você não para...

- Argh! - ele se debate para os lados com força e tenta se desvencilhar dela de qualquer jeito. Infelizmente, ele não consegue. É baixinha, mas tem uma força danada! - Pare, garota, me deixe sair! Isso não tem nada a ver com você, tem a ver comigo...

- O que você tanto quer lá, menino?

- Eu não aguento! Eu tenho que me declarar... vai explodir!



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O Doente que Seguia o Brilho


O doente que seguia o brilho era um rapaz muito estranho. Ele não tinha o controle sobre si mesmo. Ele podia estar engajado em qualquer tarefa, a mais importante que fosse; mas assim que ele via algo que encantava os seus olhos, se perdia totalmente naquela coisa. Ia atrás dela como um bebê que acabou de ganhar um brinquedo novo. Ninguém conseguia segurar aquele garoto.

Ele estava sempre indo para um lado, e para o outro, para um lado, e para o outro; com os olhos brilhantes, seguindo tudo aquilo o que achava bonito. O que conseguia despertar o seu encanto, o seu interesse natural; lá estava o garoto, admirando, como se o mundo nem existisse mais. Ele parecia um doente mental.

Ninguém conseguia compreender por que o garoto vivia assim. Por que aceitava isso? Por que não lutava contra? Parecia ser algo maligno, inimigo; inimigo de sua sanidade. Uma sedução avarenta, que o levava embora das coisas que realmente tinham importância. Ele não conseguia fazer nada. Mesmo se estivesse com a maior oportunidade em mãos, se aquela coisa o puxava, se era seduzido - já era. O menino se perdia, perdendo também aquela oportunidade. Parecia um tolo. Era como se ele fosse um fantoche de tudo aquilo o que era bonito e agradável aos seus olhos.

Mas ele não lutava contra. Era isso o que deixava a cabeça alheia soltando fumacinha. Ele parecia permitir de bom grado. Por quê?!

A verdade era que o garoto não queria mesmo lutar. Apesar do que todos pensavam dele, ele sabia que, tolo eram os outros e não ele. Ele estava no caminho certo. Toda vez que era levado pelo encanto, o menino encontrava uma marca, uma coincidência. Era uma atrás da outra. Ele sentia estar seguindo pegadas, pegadas de alguma coisa; de alguma coisa mágica, sobrenatural; porque era muito, muito esquisito. Ele queria descobrir de todo o jeito o que era aquilo que deixava as marcas, o que aquilo significava.

O garoto estava seguindo as pegadas do espírito. Era por isso que o encanto era tão profundo. Era o único jeito de atrair a atenção do menino e não deixá-lo se perder no caminho. O encanto, as marcas, as pistas; estavam tirando o menino do buraco onde nasceu e levando-o até as estrelas - onde era o seu verdadeiro lugar. 

Quando o menino estava lá no alto, na estrela mais brilhante de todas, as pessoas da terra não conseguiam compreender. Elas se perguntavam: "como aquele idiota conseguiu chegar lá em cima?" A resposta estava bem diante dos olhos deles o tempo inteiro. Eram eles quem não percebiam.




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terça-feira, 7 de julho de 2015

A Menininha Solitária


A vida é como uma menina solitária, com o mundo nas mãos, que ama mimos. Não importa quem você seja, ela vive sozinha, então vai gostar de você se você chegar mais perto dela fazendo uma reverência. Ela é muito frágil, uma menininha, uma rosa. Se você a agride, ela fica com medo de você e vai para longe. Ela não tem ninguém que a defenda, então ela corre bem rápido. Para ela voltar depois disso, você terá que ser muito, muito, mas muito gentil mesmo!

Mas se você é gentil com ela desde o princípio, se você começa a dar a ela os mimos que ela gosta, ela se apaixona. Então ela começa a te dar tudo. Ela abre as portas do mundo para você.




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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Amor de Migalhas


O amor que terá mais efeito positivo em sua vida, e aquele que você deveria se dedicar a buscar, é aquele amor que permite que você seja você mesmo. Ele é um fundo, uma base, um suporte para que você se sinta seguro a ser do jeito que é. Para chegar a esse amor, a primeira coisa que você tem que fazer é começar a ser você.

Sim, é arriscado, porque o mundo é meio ignorante. Seus pais podem ser ignorantes, seus amigos podem ser ignorantes, e os seus colegas também podem ser ignorantes. Até o seu namorado pode ser ignorante. Então você estará correndo um grande risco ao fazer isso.

Colocando a sua verdadeira essência na pele, você colocará um marco na sua vida. Um antes e um depois. Um divisor de águas. Você precisa ser muito corajoso para colocar esse marco, porque ele é um teste de fogo. Muitos irão se afastar de você, porque vão te estranhar. Você irá perdê-los.

Se quer chegar ao amor base, ao amor fundo, você precisa fazer isso. A opção é sua. Você pode iniciar a busca por ele, ou pode continuar escondido, vivendo no amor de migalhas. Aquele amor que tem medo do que o outro vai pensar. Aquele amor que exige que você seja algo específico. Aquele amor que não te dá segurança só para ser você mesmo.




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O amor não trabalha sozinho


O amor é uma força extremamente curiosa. Quando você o encontra, ele é pura luz. Se você não começar a dá-lo imediatamente, se tentar guardá-lo por algum motivo, sua luz é tão intensa que se torna uma ferida. Começa a explodir por dentro, machucar. O amor guardado é o que há de mais maligno. Não concede bem algum, pelo contrário. Machuca você e machuca o outro, porque é um só amor. Ele não nasce separado.

A magia do amor está no compartilhamento. Você pode ter todo o amor do mundo, mas se você não o dá, está perdendo toda a magia, perdendo toda a sua luz. O amor só ilumina quando ilumina os dois. Ele nunca trabalha sozinho.




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Explosão de Luz


Os meninos da luz são profundamente massacrados pelo mundo, rejeitados, porque têm um coração bom. São frágeis como uma taça de cristal. Qualquer coisa os machuca, e eles não conseguem lutar com a mesma moeda, porque não carregam maldade. Então é normal serem pisoteados, massivamente, dia após dia. Mas apesar de o mal ter uma força instantânea, imediata, o bem tem uma força muito maior. Uma força pequena no presente, mas gigante no tempo. Quando os meninos da luz dão o troco na injustiça que sofrem, o troco é assustador. É uma explosão de luz na cabeça deles!



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domingo, 5 de julho de 2015

Mente Viva


Ao sair do padrão, ao quebrá-lo, sua mente deixará de ser uma máquina programada. Ela se tornará um ser vivo. Como todo ser vivo, você precisa entender que ela está viva. Você não pode prever os movimentos daquilo que está vivo. O que está vivo, está vivo.

Ao seguir uma atividade, a mente entrará em um padrão necessário à execução dela. Ela entra em uma lógica específica, junta as peças, monta um quebra cabeça lá dentro. Quando a atividade já atingiu o seu objetivo, a mente precisa quebrar o padrão e se reorganizar. Ela se renova desse jeito. Continua viva. Ela não é mais uma máquina. A próxima atividade dela não será igual à anterior. Ela assumirá outro padrão, outra organização.

Nessa quebra de padrão, a mente fica confusa. Se você briga com a confusão, está brigando com aquilo que mantém a mente viva, com aquilo que a torna "um" com o espírito. A confusão é como a moça que trabalha no lar. Ela limpa a casa, tira a poeira. Ela deixa a casa novinha de novo.




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Fazer Magia


Enquanto você é o guia de si mesmo, você olha para o mar e diz: abre que eu quero passar. Mas o mar não se abre. Você fica nervoso, chuta o mar com força e perde as estribeiras. Fica empurrando ele, insistindo para ver se ele se abre de algum jeito. Mas o mar permanece intacto, indiferente ao desejo. Ele não abre de jeito nenhum. Você começa a sofrer, porque não obtém o que quer.

Mas se você entrega a sua vida e permite ao espírito te conduzir, você diz para o mar: abre que eu quero passar. E o mar se abre na mesma hora. Não foi você quem mandou o mar se abrir, foi o mar quem conduziu você a pedir. É por isso que ele se abre. A ação foi dele.

É isso o que significa fazer magia. É viver a vida em total harmonia.




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sábado, 4 de julho de 2015

A Escada do Amor


Você pode buscar por dinheiro, buscar uma casa, planejar uma viagem, procurar um emprego. Em algum momento no meio do caminho, você vai cair. Acontece com todos os que embarcam em buscas mundanas. Em algum momento, eles caem. Quanto mais cedo a queda acontecer, melhor para eles. Porque a dor será menor.

A única busca que vale a pena é busca pelo amor. O amor é como uma escada em direção ao alto. Aquele que vai atrás dele começa a subir degrau por degrau, com toda a paciência que existe na terra. As pessoas vão passando à sua frente, e ele nada pode fazer em relação a isso. Não está correndo atrás das coisas, então é certo que ficará para trás. Mas já no meio da escada, as pessoas que passaram à sua frente começam a cair, porque seguiram sem fundação. Mas aquele que foi atrás do amor continua subindo, com a mesma paciência e do mesmo jeito que subiu o primeiro degrau. Lá em cima, ninguém pode mais tocá-lo. Está no topo do mundo.




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Os Filhos do Pai


"Olha que menino esquisito! Rsrsrs... Se vestindo de rosa, prendendo o cabelo com xuxas coloridas... rsrsrs... Que bicho estranho! Panaca! Será que ele pensa que é uma menina? Rsrsrs... aiai!"

O menino achava que as pessoas iriam se sentir mais à vontade perto dele, assim. Saía pelas ruas e notava o medo. Sentia dores com a distância. Amava os seres humanos. Queria chegar mais perto. 

Colocando mais alegria no corpo, sentia que transmitiria menos ameaça. Achava que as pessoas gostavam de pessoas idiotas. Com elas, não havia exigências. Era inocente. Estava seguindo o seu coração.

Mas a verdade era que a maioria se afastava, como as garotas da fofoca. Alguns chegavam mais perto, mas eram poucos. Muito poucos... Esses chegavam com o coração. O menino acabou descobrindo um grande benefício. Estava repelindo os ignorantes e atraindo os semelhantes. Continuou seguindo o seu coração e sendo o esquisito que ele o orientava a ser.

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É assim que acontece com os filhos do Pai. Eles são esquisitos. São como crianças de peito aberto que não conseguem fazer nada além de serem eles mesmos, verdadeiros, por mais idiotas e tolos que sejam. É a natureza deles. Os filhos do mundo tendem a criticá-los, porque esses meninos não seguem suas leis. Os meninos podem continuar seguindo a inocência e desviando dos espinhos. Eles choram, dói. Porque são escorados. Mas o choro vira alegria, porque conduz até a saída.

Alguns se perdem no caminho, seduzidos pela discordância do mundo. Mas outros continuam com confiança no amor que os move e que carregam no peito. Esses vão plantando alegria, plantando bondade, plantando amor, plantando sementes. Quando as sementes começam a dar frutos - o que sempre acontece com o tempo - a fofoca muda de cor. As pessoas começam a abaixar a cabeça. Ficam com vergonha de si mesmas por tudo o que disseram no escuro.




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sexta-feira, 3 de julho de 2015

As Vontades de Deus


O maior prazer que você pode chegar a experimentar é liberar a sua magia. Então você poderá fazer qualquer coisa, o que quiser, ainda assim conquistar o mundo. Você está fazendo as vontades de Deus, porque está seguindo o seu coração, sem repressão. Nada pode dar errado. Deus está trabalhando ao seu lado também.



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