Eles estavam todos animados para a primeira aula de encantamentos, principalmente a Esmeralda, que era uma bruxinha muito bonita, de cabelos compridos e cheios, bem esverdeados.
Esmeralda esperara o primeiro ano inteirinho da escola de magia, apenas ansiosa para poder começar a aprender encantamentos. Ela era apaixonada por encantamentos. Se ela tivesse que escolher algum ramo da magia para se aprofundar, certamente seriam os encantamentos.
Eles chegaram bem cedo no terceiro dia de aula do segundo ano letivo. Os alunos mais velhos sempre contavam que só em estar na presença da professora dessa matéria, já era uma experiência tri-mágica. Eles não contavam o porquê, apenas diziam que era mais fácil compreender na presença dela... Então isso deixava os colegas bastante curiosos.
Os alunos já estavam em frente à porta antes mesmo do horário. Assim que deu o horário, a professora não apareceu, ao invés disso, a porta da sala abriu sozinha... bem lentamente, bem suavemente.
Eles entraram e então se acomodaram. Esmeralda mal podia conter sua euforia, suas mãos chegam estavam suando... Só Deus sabe o quanto ela estava esperando por esse dia.
Depois de uns quinze minutos aguardando sentados, quando os alunos já estavam começando a ficarem inquietos, foi quando uma musiquinha baixinha de piano começou a tocar no ambiente da sala. Não havia nenhum aparelho de som ali, e a música parecia vir de todo o lugar. Não dava para dizer exatamente de onde ela estava surgindo, parecia uma música ambiente.
Era uma música bem doce, lembrava muito músicas de caixinhas de música. Aquelas que, quando você abre, surge uma bailarina dançando ao som de um piano.
A música pegou a garotada de surpresa, e era uma melodia tão bela, que tocava bem fundo nos corações de cada um. Em uns mais, em outros menos; dependia da atenção e da sensibilidade que cada bruxinho carregava.
Logo depois, a porta ao lado da mesa do professor abriu. Depois de aberta, uma moça jovem entrou na sala andando lentamente... O caminhar dela parecia uma música... Ela tinha um brilho fora do comum. Até os objetos por onde ela passava perto, davam a impressão de estarem celebrando, dançando junto com o seu caminhar...
Ela estava vestida como uma princesa, belissimamente atraente. O vestido comprido dela possuía uma longa calda, que parecia acariciar o chão por onde ela passava, como um tapete de seda.
Ela olhou para a classe e deu um sorriso. Posso dizer, com certeza, que metade da classe sentiu estar apaixonado pela professora assim que ela sorriu, tanto os meninos, quanto até algumas meninas. Era difícil de explicar o que tornava a presença daquela bruxa tão encantadora, parecia um conjunto de coisas. Ela não parecia ser humana, parecia ser uma Deusa.
Ela sentou com leveza em frente à classe, cruzando as pernas em um movimento bastante delicado. Depois ela bateu duas palminhas e a luz da sala reduziu de intensidade... Ficou uma luz fraquinha. Depois ela estalou os dedos para um lado e depois para o outro, e, de ambos os lados, uma sucessão de velas acenderam nas prateleiras que ficavam aos arredores da sala, desenhando com as luzes um belo padrão de fogo nas paredes.
Então ela olhou para a turma novamente e deu um novo sorriso. Oitenta porcento da turma sorriu sinceramente em retorno. Estavam todos encantados. Apenas algumas meninas olhavam para a bruxa com um olhar meio torto... Certamente elas não confessariam se perguntassem, mas estavam sentindo um pouquinho de inveja. Era muita beleza numa mulher só. Ninguém conseguia olhar para outro lugar depois que aquela bruxa apareceu.
- Olá, queridos! - Saudou a bruxa. - Eu sou Vênus, sua doce professora de encantamentos.
Era até um pouco difícil acreditar... Mas até a voz daquela bruxa era encantadora. Era doce, suave e gentil. Uma voz amorosa e infantil ao mesmo tempo. Uma voz brincalhona e compassiva ao mesmo tempo. Uma bela voz.
- Olá, professora! - Saudaram os alunos.
Ela deu um sorriso largo e animado. Então começou a falar:
Esmeralda esperara o primeiro ano inteirinho da escola de magia, apenas ansiosa para poder começar a aprender encantamentos. Ela era apaixonada por encantamentos. Se ela tivesse que escolher algum ramo da magia para se aprofundar, certamente seriam os encantamentos.
Eles chegaram bem cedo no terceiro dia de aula do segundo ano letivo. Os alunos mais velhos sempre contavam que só em estar na presença da professora dessa matéria, já era uma experiência tri-mágica. Eles não contavam o porquê, apenas diziam que era mais fácil compreender na presença dela... Então isso deixava os colegas bastante curiosos.
Os alunos já estavam em frente à porta antes mesmo do horário. Assim que deu o horário, a professora não apareceu, ao invés disso, a porta da sala abriu sozinha... bem lentamente, bem suavemente.
Eles entraram e então se acomodaram. Esmeralda mal podia conter sua euforia, suas mãos chegam estavam suando... Só Deus sabe o quanto ela estava esperando por esse dia.
Depois de uns quinze minutos aguardando sentados, quando os alunos já estavam começando a ficarem inquietos, foi quando uma musiquinha baixinha de piano começou a tocar no ambiente da sala. Não havia nenhum aparelho de som ali, e a música parecia vir de todo o lugar. Não dava para dizer exatamente de onde ela estava surgindo, parecia uma música ambiente.
Era uma música bem doce, lembrava muito músicas de caixinhas de música. Aquelas que, quando você abre, surge uma bailarina dançando ao som de um piano.
A música pegou a garotada de surpresa, e era uma melodia tão bela, que tocava bem fundo nos corações de cada um. Em uns mais, em outros menos; dependia da atenção e da sensibilidade que cada bruxinho carregava.
Logo depois, a porta ao lado da mesa do professor abriu. Depois de aberta, uma moça jovem entrou na sala andando lentamente... O caminhar dela parecia uma música... Ela tinha um brilho fora do comum. Até os objetos por onde ela passava perto, davam a impressão de estarem celebrando, dançando junto com o seu caminhar...
Ela estava vestida como uma princesa, belissimamente atraente. O vestido comprido dela possuía uma longa calda, que parecia acariciar o chão por onde ela passava, como um tapete de seda.
Ela olhou para a classe e deu um sorriso. Posso dizer, com certeza, que metade da classe sentiu estar apaixonado pela professora assim que ela sorriu, tanto os meninos, quanto até algumas meninas. Era difícil de explicar o que tornava a presença daquela bruxa tão encantadora, parecia um conjunto de coisas. Ela não parecia ser humana, parecia ser uma Deusa.
Ela sentou com leveza em frente à classe, cruzando as pernas em um movimento bastante delicado. Depois ela bateu duas palminhas e a luz da sala reduziu de intensidade... Ficou uma luz fraquinha. Depois ela estalou os dedos para um lado e depois para o outro, e, de ambos os lados, uma sucessão de velas acenderam nas prateleiras que ficavam aos arredores da sala, desenhando com as luzes um belo padrão de fogo nas paredes.
Então ela olhou para a turma novamente e deu um novo sorriso. Oitenta porcento da turma sorriu sinceramente em retorno. Estavam todos encantados. Apenas algumas meninas olhavam para a bruxa com um olhar meio torto... Certamente elas não confessariam se perguntassem, mas estavam sentindo um pouquinho de inveja. Era muita beleza numa mulher só. Ninguém conseguia olhar para outro lugar depois que aquela bruxa apareceu.
- Olá, queridos! - Saudou a bruxa. - Eu sou Vênus, sua doce professora de encantamentos.
Era até um pouco difícil acreditar... Mas até a voz daquela bruxa era encantadora. Era doce, suave e gentil. Uma voz amorosa e infantil ao mesmo tempo. Uma voz brincalhona e compassiva ao mesmo tempo. Uma bela voz.
- Olá, professora! - Saudaram os alunos.
Ela deu um sorriso largo e animado. Então começou a falar:
- Bem, meus pequeninhos filhos de Merlim, a primeira coisa que vocês precisam saber sobre os encantamentos, é que eles são feitiços que exigem pré-requisitos. Vocês jamais poderão ser bons encantadores se vocês não obtiverem os pré-requisitos necessários para realizarem os feitiços...
Esmeralda mal estava respirando de tão atenta.
- Os encantamentos são feitiços muito poderosos, porque eles mechem com os corações dos encantados - prosseguiu a professora. - Então os encantadores precisam ser bastante cuidadosos, se não eles poderão acabar fazendo uma bagunça difícil de ajeitar depois.
- Antes de eu começar a ensinar a vocês esta delicada matéria, eu preciso alerta-los de alguns perigos. A magia, como vocês devem saber, possui dois lados: as trevas e a luz. Todos os bruxos carregam ambos os lados dentro de si, faz parte da magia. Cada bruxo deve escolher por si mesmo qual dos dois lados da magia ele irá seguir.
- Eu espero de coração - disse a professora, levando a mão ao peito - que vocês optem pela luz. O caminho das trevas, conduz às trevas; e o caminho da luz, conduz à luz. Os feitiços de um bruxo das trevas conduzirão as pessoas também para as trevas, e os feitiços de um bruxo da luz conduzirão as pessoas também para a luz. O que nós, bruxos, causamos nas pessoas, retorna para nós mesmos. É assim que funciona a magia. Então, um bruxo das trevas levará as pessoas também para as trevas, e trará trevas também na mesma proporção para ele; assim também será com um bruxo de luz.
- Um encantador das trevas - continuou ela -, usará de seus encantamentos para enganar os encantados, seduzindo-os e assim conduzindo-os a um beco sem saída... levando-os assim para uma escuridão sem fim. Já um encantador da luz, levará a beleza para os olhos dos encantados, preenchendo os corações deles com mais brilho e luz, levando ainda mais amor para o viver deles. O egoísmo, a ambição, é o que leva um bruxo a seguir o caminho das trevas; já o amor, a paixão pela harmonia, conduzirá um bruxo ao caminho da luz.
- Vocês estão acompanhando, meus docinhos? - Perguntou ela gentilmente à turma.
Os bruxinhos fizeram um aceno positivo com a cabeça.
- Então... - Ela deu um suspirinho brincalhão. - Vamos começar a falar de encatameeeeeentos - disse ela sorrindo.
Alguns riram, foi engraçado o jeito que ela falou.
- Como eu ia dizendo, os encantamentos necessitam de pré-requisitos. Você não pode realizar um encantamento bem sucedido se você não carrega o pré-requisito. O que são os pré-requisitos?.. Por exemplo: se você deseja realizar um encantamento de beleza, você precisa ter aquela beleza no seu coração antes de usá-la como um feitiço, porque é assim que o feitiço ganha vida. Se o seu coração estiver bem rico com aquela beleza, o seu encantamento será belamente poderoso. Você poderá levar essa beleza facilmente a muitas pessoas com os seus encantamentos. Vocês poderão fazer olhos brilharem por onde forem.
Esmeralda mal estava respirando de tão atenta.
- Os encantamentos são feitiços muito poderosos, porque eles mechem com os corações dos encantados - prosseguiu a professora. - Então os encantadores precisam ser bastante cuidadosos, se não eles poderão acabar fazendo uma bagunça difícil de ajeitar depois.
- Antes de eu começar a ensinar a vocês esta delicada matéria, eu preciso alerta-los de alguns perigos. A magia, como vocês devem saber, possui dois lados: as trevas e a luz. Todos os bruxos carregam ambos os lados dentro de si, faz parte da magia. Cada bruxo deve escolher por si mesmo qual dos dois lados da magia ele irá seguir.
- Eu espero de coração - disse a professora, levando a mão ao peito - que vocês optem pela luz. O caminho das trevas, conduz às trevas; e o caminho da luz, conduz à luz. Os feitiços de um bruxo das trevas conduzirão as pessoas também para as trevas, e os feitiços de um bruxo da luz conduzirão as pessoas também para a luz. O que nós, bruxos, causamos nas pessoas, retorna para nós mesmos. É assim que funciona a magia. Então, um bruxo das trevas levará as pessoas também para as trevas, e trará trevas também na mesma proporção para ele; assim também será com um bruxo de luz.
- Um encantador das trevas - continuou ela -, usará de seus encantamentos para enganar os encantados, seduzindo-os e assim conduzindo-os a um beco sem saída... levando-os assim para uma escuridão sem fim. Já um encantador da luz, levará a beleza para os olhos dos encantados, preenchendo os corações deles com mais brilho e luz, levando ainda mais amor para o viver deles. O egoísmo, a ambição, é o que leva um bruxo a seguir o caminho das trevas; já o amor, a paixão pela harmonia, conduzirá um bruxo ao caminho da luz.
- Vocês estão acompanhando, meus docinhos? - Perguntou ela gentilmente à turma.
Os bruxinhos fizeram um aceno positivo com a cabeça.
- Então... - Ela deu um suspirinho brincalhão. - Vamos começar a falar de encatameeeeeentos - disse ela sorrindo.
Alguns riram, foi engraçado o jeito que ela falou.
- Como eu ia dizendo, os encantamentos necessitam de pré-requisitos. Você não pode realizar um encantamento bem sucedido se você não carrega o pré-requisito. O que são os pré-requisitos?.. Por exemplo: se você deseja realizar um encantamento de beleza, você precisa ter aquela beleza no seu coração antes de usá-la como um feitiço, porque é assim que o feitiço ganha vida. Se o seu coração estiver bem rico com aquela beleza, o seu encantamento será belamente poderoso. Você poderá levar essa beleza facilmente a muitas pessoas com os seus encantamentos. Vocês poderão fazer olhos brilharem por onde forem.
- Se vocês desejam realizar encantamentos de amor - continuou ela -, vocês precisam ter o amor bem firmado no peito de vocês para que o feitiço tenha uma boa performance. Se o amor no peito de vocês for imensamente grande, vocês poderão até mesmo levá-lo com seus feitiços para o mundo inteiro; sem fronteiras e nem limites. O tamanho do seu amor poderá resultar em feitiços milagrosos.
- Se vocês desejam realizar encantamentos de paixão - prosseguiu a professora -, é necessário que tenham um coração apaixonado... E assim por diante. Os encantamentos são feitiços que dependem mais dos pré-requisitos do que dos poderes pessoais de um bruxo. Um bom encantador, não precisa nem se preocupar muito com a execução do seu feitiço. Ele investe no pré-requisito. Ele cultiva a qualidade que quer usar para encantar, e então o feitiço começa a ganhar forma e a surgir daquela qualidade. Quando a qualidade foi bem cultivada, os encantamentos podem começar a brotar espontaneamente do bruxo. Ele começa a encantar às vezes até sem querer. O encantamento pode se tornar até parte do movimento pessoal dele.
- Eu tenho uma pergunta para vocês - disse a professora, fazendo uma pausa. - Como vocês acham que poderiam cultivar um pré-requisito?
- Se vocês desejam realizar encantamentos de paixão - prosseguiu a professora -, é necessário que tenham um coração apaixonado... E assim por diante. Os encantamentos são feitiços que dependem mais dos pré-requisitos do que dos poderes pessoais de um bruxo. Um bom encantador, não precisa nem se preocupar muito com a execução do seu feitiço. Ele investe no pré-requisito. Ele cultiva a qualidade que quer usar para encantar, e então o feitiço começa a ganhar forma e a surgir daquela qualidade. Quando a qualidade foi bem cultivada, os encantamentos podem começar a brotar espontaneamente do bruxo. Ele começa a encantar às vezes até sem querer. O encantamento pode se tornar até parte do movimento pessoal dele.
- Eu tenho uma pergunta para vocês - disse a professora, fazendo uma pausa. - Como vocês acham que poderiam cultivar um pré-requisito?
A turma pareceu pensativa por um tempo... Então as mãozinhas começaram a levantar e a professora foi apontando para cada uma, dando oportunidade aos alunos de responderem.
- Com pensamentos? - Disse um garoto.
- É possível... - Respondeu a professora.
- Música? - Disse uma garotinha.
- Mole... mole... mole... - Respondeu a professora. - A música ajuda que é uma beleza...
- Com pensamentos? - Disse um garoto.
- É possível... - Respondeu a professora.
- Música? - Disse uma garotinha.
- Mole... mole... mole... - Respondeu a professora. - A música ajuda que é uma beleza...
- Animais, professora? - Perguntou Esmeralda, quando a professora apontou para a mão suspendida dela.
- Os animais são encantadores naturais - respondeu a professora, dando um sorrisinho para ela. - Eles podem nos ajudar a enriquecer o pré-requisito facilmente...
- Historinhas? - Perguntou outra menina, assim que a professora apontou para ela.
- As histórias podem ajudar bastante, principalmente belas histórias - respondeu a professora. - Muitos filmes também se incluem como belas histórias...
- Historinhas? - Perguntou outra menina, assim que a professora apontou para ela.
- As histórias podem ajudar bastante, principalmente belas histórias - respondeu a professora. - Muitos filmes também se incluem como belas histórias...
- A verdade é que tudo pode ajudar - começou a contar a professora, fazendo o restante das mãos levantadas serem abaixadas de volta. - Qualquer coisa que toque o seu coração da forma que deseja encantar, é de grande ajuda e cultivará o pré-requisito. Um grande catalizador desse cultivo, é a criatividade. Um bom encantador pode usá-la de diversas formas para cultivar o seu pré-requisito: ele pode escrever, pode sonhar, pode fazer poemas, canções... Diversas coisas. O importante é que cada bruxinho encontre seu meio de cultivar.
- Eu quero propor a vocês um exercício para a semana - disse ainda a professora -, mais para quem estiver realmente interessado em se aprofundar em encantamentos - ela deu uma piscadinha para Esmeralda. Como é que ela sabia? O.o - Quero que vocês encontrem algo que faça o coração de vocês responderem ao tipo de encantamento que escolheram. Por exemplo: se quer ser um encantador de amor, quero que você encontre algo que faça o amor em seu coração fluir, e então venha depois até a minha sala me contar. Para os outros tipos de encantamento, a mesma coisa: quero que encontrem algo que faça aquela qualidade fluir em seus corações. Podem ir me visitar quantas vezes quiserem. Estou disponível a vocês, bruxinhos...
- Por hoje é só, meus queridos...
Então a professora bateu duas palminhas de novo e as luzes aumentaram de intensidade. A melodia do piano ainda estava tocando, num volume bem baixinho.
A professora levou a palma de sua mão à boca e enviou um beijinho para a turma, um beijinho de despedida. Junto com o beijo que enviou, alguns coraçõezinhos saíram da boca dela, igual a bolhas de sabão, só que todos coloridos. Eles foram saltitando como borboletas pelo ar, até desaparecerem. Foi um belo feitiço.
Alguns garotos não queriam levantar, pareciam caídos de amor pela professora. A professora apenas sorria alegremente para eles. Ela já estava acostumada com isso. Era bastante cuidadosa com a sua magia e com aqueles que a sentia.
Esmeralda saiu da classe correndo para seu quartinho. Ela já sabia o que iria fazer... Ela iria escrever... Escrever uma história de amor. Ela queria ser uma encantadora de amor.
- Eu quero propor a vocês um exercício para a semana - disse ainda a professora -, mais para quem estiver realmente interessado em se aprofundar em encantamentos - ela deu uma piscadinha para Esmeralda. Como é que ela sabia? O.o - Quero que vocês encontrem algo que faça o coração de vocês responderem ao tipo de encantamento que escolheram. Por exemplo: se quer ser um encantador de amor, quero que você encontre algo que faça o amor em seu coração fluir, e então venha depois até a minha sala me contar. Para os outros tipos de encantamento, a mesma coisa: quero que encontrem algo que faça aquela qualidade fluir em seus corações. Podem ir me visitar quantas vezes quiserem. Estou disponível a vocês, bruxinhos...
- Por hoje é só, meus queridos...
Então a professora bateu duas palminhas de novo e as luzes aumentaram de intensidade. A melodia do piano ainda estava tocando, num volume bem baixinho.
A professora levou a palma de sua mão à boca e enviou um beijinho para a turma, um beijinho de despedida. Junto com o beijo que enviou, alguns coraçõezinhos saíram da boca dela, igual a bolhas de sabão, só que todos coloridos. Eles foram saltitando como borboletas pelo ar, até desaparecerem. Foi um belo feitiço.
Alguns garotos não queriam levantar, pareciam caídos de amor pela professora. A professora apenas sorria alegremente para eles. Ela já estava acostumada com isso. Era bastante cuidadosa com a sua magia e com aqueles que a sentia.
Esmeralda saiu da classe correndo para seu quartinho. Ela já sabia o que iria fazer... Ela iria escrever... Escrever uma história de amor. Ela queria ser uma encantadora de amor.
~ * Palavras que saíram da Boca * ~
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