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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Poema Noite Escura

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Parei de andar.
Olhei para os pés, eles continuavam se movendo.
Desta vez eu nada fazia, mas tudo era feito.
Às vezes ele tropeçava, não podia evitar. Logo à frente o cuidado aparecia, mostrando que era apenas esperar.
Pensamentos descontrolados, coisa que não podia controlar. Às vezes o medo mal compreendido, de alguns lugares me fez afastar.


Pisei em pedras, me perdi. Não faz mal, pois entendi.
 Atordoado... Raciocinar não consegui, mas este foi o empurrão que eu precisava para sair dali.
Tentei evitar, mas meu coração...
Mesmo sem entender, só soube dizer:
"Amor por amar, só assim perdido irei me encontrar!".
 
 
 
 
°~
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sábado, 13 de outubro de 2012

A linguagem iluminada

     Para entender a linguagem dos iluminados é preciso um pouco de persistência, ou apenas abertura. De certa forma, desde que algo em você sente contato com a linguagem, você ja começa a entender. Você entende, mas não consegue explicar. Algo em você captou a mensagem. E esse algo que captou te leva pro entendimento. No começo você pode entender mesmo sem entender. Mas com o tempo, com a insistência talvez natural na busca, as mensagens começam a ganhar formas vivas e você começa a entender de forma mais clara. Como se você entendesse e vivesse aquele entendimento ao mesmo tempo. Esse algo que compreende em nós, começa a falar uma linguagem muito parecida, mas talvez um pouco confusa ou até distorcida porque o entendimento não é 100%, mas já soa verdadeiro. O dia do entendimento final sempre chega quando o caminho é só de ida.
 

Uma vez decidido trilhar o caminho, caminhará descalço sobre pedras e areia quente até atingir o topo mais elevado dos céus.
 
 
 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Poema Cara ou Coroa

 
A moeda divina,
Jogada na roda da vida,
Cara ou coroa,
A ser decidida.

De um lado o que tu considera bom,
Do outro o oposto,
Sendo juiz da própria sorte,
É imprevisível a vida ou a morte.

Algo te anima,
Mas a moeda cai em outra posição,
Por eventos não previstos,
O oposto canta sua canção.

Não tem maneira melhor de resumir,
O que te faz bem,
É o mesmo mal pelo qual tu diz:
Livrai-nos do mal amém.

Então preste atenção,
Pra observar o que você escreve de um lado,
E assim saberá o que será escrito do outro,
Pois só há uma maneira de permanecer no meio,
E o meio é segurar a moeda em posição de pé,
Para que ela não caia nem de frente, e nem de ré.